sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A astrologia me ensinou...

"Astrologia ensinou a não esperar de um Sagitário que ele seja um virginiano". Ou seja, "não espere dos outros o que eles não podem te dar". A frase é da astróloga Bárbara Abramo, em entrevista para o documentário Eu Maior.

Isso nos faz refletir o quanto cada ser humano é único, com suas peculiaridades. E viva! Nossa contribuição para o mundo é enriquecida por este fator. Qualidades formidáveis e defeitos desafiantes formam um conjunto intrigante e sensacional de características a serem descobertas, exploradas.

Em essência, quando nos desfazemos de qualquer personagem que vivenciamos no cotidiano, percebemos a conexão existente entre todos os seres do Universo e nos tornamos um só. Quando vestimos os papéis que nos cabem desempenhar, somos fragmentos de uma personalidade formatada pelo ambiente, pelo DNA, por anseios, sentimentos, gostos, sonhos e diversos outros fatores.

Mas voltamos a questão principal. Um virginiano não pode ser um sagitariano, certo? Isso nos leva a crença de que conhecer o outro e a si mesmo é relevante para respeitar e aceitar as limitações e as tais particularidades. Isso evitaria muitas frustrações.

E quando falamos sobre autoconhecimento, não resta dúvida da sua conexão direta com a Astrologia. Vejo-a como importante ferramenta para a auto análise. Um abre-portas para questionar e impulsionar, ao mesmo tempo em que aquieta e acalma.
Assista trechos da entrevista com a Bárbara Abramo:

Um comentário:

  1. Até que enfim apareceu alguém que teve a coragem de admitir que o externo importa. Ainda que não em grande proporção ou quantidade, mas que tem o seu papel. A quantidade de "novas" alternativas e terapias que costumam colocar o externo no segundo plano, às vezes, assusta.

    Não que o externo seja determinante de tudo. Mas é um agente de força considerável e ignorá-lo nem sempre é o melhor conselho. Pelo menos alguém com coragem para dizer que há um cenário básico para que uma determinada terapia ou abordagem possa ter seu efeito.

    E acima de tudo mitigar a expectativa que temos do outro quando a leitura é finalmente ajustada, o que eu sempre chamo de leitura calibrada. Leitura calibrada evita até úlcera. Esperar que o outro agirá fora de sua natureza, tanto de nós para com o outro, tanto do outro para com a gente, é transformar a simplicidade da vida num tour-de-force.

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