
Elaine Porta
1 .
Rubro fuso horário que apavora minha matilha
seu estofo embrionário apascenta perversas aranhas
não deixais que elas caiam sobre meu lombo intranqüilo:
há florestas com esquilos
e apetites de formas estranhas.
Não sei o que faço com isso.
Não sei como escapo da sua sombra.
Dois terços do meu ventre
estão enfurnados no visgo:
o outro é alvoroço
e canta.
Poema: Edil Carvalho
Rubro fuso horário que apavora minha matilha
seu estofo embrionário apascenta perversas aranhas
não deixais que elas caiam sobre meu lombo intranqüilo:
há florestas com esquilos
e apetites de formas estranhas.
Não sei o que faço com isso.
Não sei como escapo da sua sombra.
Dois terços do meu ventre
estão enfurnados no visgo:
o outro é alvoroço
e canta.
Poema: Edil Carvalho
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