quinta-feira, 28 de abril de 2011

Touro e Frida Kahlo


Frida Kahlo - O abraço de amor do universo

 Quando penso nessa fixação de fases ligadas ao signo de Touro, vem Frida Kahlo (1907-1954), mulher, artista, feminina e pintora mexicana que realizou, principalmente, auto-retratos, inspirados nas cores de seu país.
Suas obras tem muito da simbologia do signo de Touro...

Essa energia que nos acompanha agora... a Terra fixa, a lama, resistente, forte, consistente e totalmente firme.
Assim são os taurinos, eternamente amororosos, necessitam do toque, o ver para crer, que não seja muito, nem exagerado, mas que seja palpável, real e belo. Nada existe sem a beleza! Estética é fundamental para que tudo permaneça estável, organizado e belo enquanto dure!!!
Taurinos(as) são lânguidos, românticos, calmos até que sejam invadidos em seus territórios, experimente e verá, a força que emerge para defender aquilo que pertence à eles. seu verbo é o Ter.  
São filhos de Vênus, a Deusa do Amor... nada mais eterno que o sentimento de amar. Sedução, volúpia, conquista e força. Para amar é necessário força e resistência e isso taurinos (as) transbordam. Naturalmente são belos, simpáticos, envolventes e simples. Ser belo é simplesmente ser! Vivem a realidade, o seu elemento é a terra, sabem o que existe no aqui e agora e isso é o que importa. O que não importa fica pra depois... O importante é o prazer e a delícia de viver o que se é! Suportam, resistem, amam, se entregam literalmente de corpo e alma em tudo que fazem, desde que amem.

Para se entender as pinturas de Frida Kalho, é importante conhecer a sua vida. Frida nasceu no México e sua vida sempre foi marcada por grandes situações de dificuldades. Aos seis anos contraiu poliomielite. Quando havia superado essa dificuldade, o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Sofreu múltiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último, fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.

Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Durante a vida, pintou suas angústias, vivências, medos e, principalmente, seu amor pelo marido Diego Rivera. Sua vida com Diego sempre foi bastante tumultuada. Ele tinha muitas amantes e Frida procurou fazer o mesmo para tentar compensar suas frustrações.
A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em suas pinturas. Suas obras são “fortes” tanto pelas cores, como pelos temas.

Dizia: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade". "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Frida e Diego mantiveram uma relação amorosa simbiótica até o final de seus dias. Contraiu pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar. No seu diário, a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida não suportasse mais.

Suas frases são fortes e marcantes, tais como: "Eu sou a desintegração". Ou esta outra: ''Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma moça caminhando por um mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim. Se você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente - como um relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido, transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos. Minhas amigas e colegas tornaram-se mulheres lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria''.

Nenhum comentário:

Postar um comentário